Centrais entregam ao governador documento que formaliza reajuste do Mínimo de SC

No fim da tarde de desta terça-feira, 10 de dezembro, as centrais sindicais e os representantes dos empresários, a Fiesc (Federação das Indústrias de SC), irão ao Centro Administrativo para formalizar o acordo entre as duas partes sobre o reajuste do Salário Mínimo Estadual.
A negociação tripartite (Trabalhadores, Empresários e Governo) já acontece desde a criação do mecanismo, em 2009, com isso, após as duas partes negociarem o reajuste do Piso Estadual, o governador tem como dever encaminhar para a votação da Assembleia Legislativa Catarinense que enviará posteriormente para a sanção do governador que assina a lei do reajuste.
Pela primeira vez essa negociação chega as mãos do governador antes da virada do ano, o que quer dizer que se a Alesc votar ainda esse ano o projeto o reajuste acontece em 2014 pontualmente em janeiro. “Sempre foi uma luta nossa, para que além do reajuste ser bom é ter um mecanismo de amadurecimento entre as partes, para dar mais credibilidade aos trabalhadores”, adiantou o presidente da Força Sindical de SC, Osvaldo Mafra, que acompanhou desde a criação do Mínimo as negociações de reajuste. “No entanto, nós da Força Sindical de SC sempre acreditamos no reajuste automático que dará mais dignidade aos trabalhadores e evitará esse desgaste nas negociações com os empresários”.
Após a entrega do documento, Raimundo Colombo deve formalizar a entrega do reajuste e enviar imediatamente para a Assembleia, pós a aprovação dos deputados e assinatura do governador que o mínimo passa a valer como lei.
Como ficou o reajuste:
1° faixa: de R$ 765 para R$ 835 – Agricultura e pecuária; indústrias extrativas e beneficiamento; empresas de pesca e aquicultura; empregados domésticos; indústrias da construção civil; indústrias de instrumentos musicais e brinquedos; estabelecimentos hípicos; e empregados motociclistas, motoboys, e do transporte em geral, excetuando-se os motoristas.
2° faixa: de R$ 793 para R$ 867 – Indústrias do vestuário e calçado; indústrias de fiação e tecelagem; indústrias de artefatos de couro; indústrias do papel, papelão e cortiça; empresas distribuidoras e vendedoras de jornais e revistas e empregados em bancas, vendedores ambulantes de jornais e revistas; empregados da administração das empresas proprietárias de jornais e revistas; empregados em estabelecimentos de serviços de saúde; empregados em empresas de comunicações e telemarketing e indústrias do mobiliário.
3° faixa: de R$ 835 para R$ 912 – Indústrias químicas e farmacêuticas; indústrias cinematográficas; indústrias da alimentação; empregados no comércio em geral; e empregados de agentes autônomos do comércio.
4° faixa: de R$ 875 para R$ 957 – Indústrias metalúrgicas, mecânicas e de material elétrico; indústrias gráficas; indústrias de vidros, cristais, espelhos, cerâmica de louça e porcelana; indústrias de artefatos de borracha; empresas de seguros privados e capitalização e de agentes autônomos de seguros privados e de crédito; edifícios e condomínios residenciais, comerciais e similares, em turismo e hospitalidade; indústrias de joalheria e lapidação de pedras preciosas; auxiliares em administração escolar (empregados de estabelecimentos de ensino); empregados em estabelecimento de cultura; empregados em processamento de dados e empregados motoristas do transporte em geral.
Fonte Texto e Foto: Força Sindical SC
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