Dona Marta da Silva e sua história

“Meu nome é Marta da Silva Correia Oliveira, tenho 48 anos, dona de casa. Sou dependente de trabalhador metalúrgico há 26 anos. Nasci na cidade de Santa Helena (estado do Paraná). Viemos para Brusque através dos parentes, do meu irmão que morava aqui, foram incentivando a gente de vir. Meu marido (Sr. Valdomiro) também estava com vontade de vir, colocando na cabeça e estamos em Brusque”
A doença
“Eu não sentia nada. Eu nem sabia que eu tinha alguma coisa. Através de uma infecção, muita dor na barriga, fazia umas três noites que eu não conseguia dormir. Até que procurei um ginecologista. Ele me examinou e jamais poderia imaginar que ia me examinar no pescoço, já que a dor era na barriga. Ele notou que tinha algum problema. Eu falei: ‘Não, mas eu não sinto nada. Como que eu posso ter qualquer problema?’ Foi a hora que ele pediu pra eu fazer um ultrassom. Depois, ele viu o resultado e confirmou a suspeita dele. Fiz uma biópsia, que confirmou mesmo tudo. Era câncer, daquele do mau. Tinha que procurar um especialista e operar”.
O diagnóstico
“Eu me senti bem mal. Acho que não existe pessoa que não se sente mal, se tiver um que não se preocupa, está mentindo. Me vi arrasada! Muitas vezes dentro de casa eu chorava, sozinha. Se tivesse que pagar, não teríamos como. Até o transtorno do tratamento. Fiquei muito transtornada. Precisei ir pra Blumenau. E até que deu certo, pra fazer a cirurgia. Tivemos a ajuda do sindicato. Agora, depois que fiz a cirurgia e passei pelo tratamento do Iodo, que eu trouxe para a médica e disse que estava tudo bem, aí que fiquei mais tranqüila. Até nesse momento estava bem preocupada”.
A ajuda
“O plano de saúde ajudou em tudo. Desde que me atenderam, de médico, que me levaram para Blumenau. Fui três quatro vezes para Blumenau. Eles que me levaram, porque eu nem sabia como chegar lá. Foi tudo muito bom, o atendimento, as orientações que me deram, ajudou muito. Se dependesse do SUS, estava até hoje, acho, esperando. Sabe-se lá se tinha passado por uma consulta. Às vezes até faz, mas se for alguma coisa que quer ver logo, espera às vezes até um ano. . Hoje estou me sentindo bem, de saber que tinha o sindicato pra dar essa força pra gente. Se não fossem eles, a ajuda deles, não sei como teria sido. Ia ficar bem difícil”.
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