Fórum Sindical e DIEESE apresentam retomada da Pesquisa da Cesta Básica em Brusque

Dados da primeira pesquisa referentes ao mês de novembro, apresentam o custo de R$ 636,38
O Fórum Sindical e o DIEESE apresentaram na noite de terça-feira, 6 de dezembro, a retomada oficial da Pesquisa da Cesta Básica no município de Brusque. O evento foi realizado no auditório do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Fiação e Tecelagem (Sintrafite). Dirigentes sindicais acompanharam os detalhes de todas as tratativas para a realização dos trabalhos na cidade e a explanação realizada pelo supervisor técnico do DIEESE, José Álvaro de Lima Cardoso, que apresentou os dados da primeira pesquisa referente ao mês de novembro.
A coordenadora do Fórum Sindical, Marli Leandro, classificou o momento como de grande relevância, pois as informações trazidas pela pesquisa, impactam diariamente na vida dos trabalhadores e trabalhadoras do município.
“Estamos fazendo a primeira divulgação oficial da pesquisa, depois do período em que o município ficou sem estes dados, ou seja, desde 2020 com a pandemia. É um momento importante, pois dentro do Fórum Sindical vínhamos discutindo sobre esta retomada e desde o primeiro momento em que chamamos o DIEESE, prontamente ele nos atendeu. É importante para o município, para a classe trabalhadora saber esta variação da Cesta Básica, que será divulgada a partir de agora, todos os meses”, ressaltou.
Resultado da Pesquisa
O valor do conjunto dos alimentos básicos apurado pelo DIEESE no município de Brusque no mês de novembro foi de R$ 636,68.
O curso da Cesta Básica de Brusque ocupa a 11ª colocação, entre as 18 cidades brasileiras nas quais o Departamento realiza a pesquisa, lembrando que 17 delas são capitais.
O valor da Cesta Básica de Brusque equivale a 56,79% do salário mínimo nacional líquido (R$1.121,10). A pesquisa aponta que para a manutenção de uma família de quatro pessoas, o salário mínimo necessário deveria ter sido de R$ 6.575,30 em novembro, ou seja, 5,43 vezes o mínimo de R$ 1.212,00.
O produto que teve a maior variação mensal foi a carne (7,79%), seguida do feijão (7,56%), banana (6,45%) e açúcar (4,07%).
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